Nação Clichê - Entre o real e o abstrato

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A condição econômica do Brasil pode ser atualmente estável. Mas a situação muda de figura quando nos referimos à condição social do brasileiro como um todo. Falta casa, falta cadeia. Somos um país com elevados números de violência, em todos os estados, na metrópole e no interior. A violência existe, e está em todo lugar, do Brasil a Noruega. Mais do que violência, o crime, violento ou não, coexiste conosco. Vai do topo até a base do nosso sistema social.

Mês passado foi divulgado no jornal “A folha de S. Paulo” uma dissertação sobre o sistema carcerário brasileiro apontando a superlotação dos presídios brasileiros, que importam mais do que exportam. Problema que não é apenas uma questão de ir e vir. É amplo e gera impasses maiores. Um deles é a dificuldade em construir mais presídios devido à resistência dos pequenos municípios, que não querem presídios em suas imediações, que desvaloriza a cidade em vários aspectos. É povo querendo policia em atividade, mas não querendo presídios para comportar a quantidade de presos que só aumenta.

A criminalidade, muitas vezes tratada metaforicamente como “epidemia” é, definitivamente o problema do século. Não que não fosse um problema antes, mas com o advento da globalização se tornou presente e ativa em nossas vidas. Que nos mostrou a violência de todos os lugares, em todos os momentos. O crime e a violência estão presentes no Brasil, é inegável. Inúmeros fatores contribuem. São eles a difícil vida de quem mora nas periferias, violência na infância, drogas e também oportunidades, e a falta delas. O homem é dependente do meio. Uma pessoa sem instrução alguma que é libertada da cadeia vai voltar para mesma situação que ele estava antes de ser encarcerado. Volta a subsistir.

Desde o fim da escravidão é vista a mesma situação. Pessoas sem instrução alguma que são libertadas do cárcere e deixadas à mercê da sorte. A única saída é a marginalização.

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